domingo, 16 de janeiro de 2011

François

...Sentiram seu cheiro ontem, no meio da rua. Acharam engraçado, que quando sentiram o cheiro, ficaram pensando se conheciam realmente aquele cheiro de algum lugar. Depois, perceberam: era realmente dele. Sentiram saudade. Vontade de vê-lo...

Dobrando a esquina, ia François com suas rosas, vermelhas de sangue, não se sabe para onde. Um encontro talvez. Talvez. Não se sabe. M. Antoine e seu cigarette das cinco seguiam-no com seus olhares maldosos. Da janela. Dominique mascava la gomme como que para conter a ansiedade. Dominique anda quieto. Aí está algo por vir...  François vai sumindo ladeira abaixo, a cabeça desaparecendo sob o céu.

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